A questão da contaminação do solo e das águas subterrâneas tem sido motivo de grande preocupação nas três últimas décadas nos países industrializados. Mesmo sendo agressivo ao meio ambiente e amplamente combatido, esse problema faz parte da realidade das indústrias e torna-se mais grave nos grandes centros urbanos, como a Região Metropolitana de São Paulo, chegando também ao interior do Estado.
Com a preocupação de orientar e esclarecer as empresas associadas sobre o tema, o CIESP Sorocaba, por meio do seu Departamento do Meio Ambiente, promoveu no dia 05/06, data em que se comemora o Dia do Meio Ambiente, o seminário “Amostragem de Solo e Águas Subterrâneas”. O evento, realizado no auditório da entidade, contou com cerca de 60 participantes.
O Diretor Titular do CIESP Sorocaba, Antônio Roberto Beldi, abriu o Seminário ressaltando que a cidade de Sorocaba e a região têm muito a comemorar em termos de meio ambiente. “Sorocaba conta hoje com um Parque tecnológico de terceira geração, um Parque de Biodiversidade, e tudo isso cortado pelo Rio Sorocaba, que é maior afluente do Rio Tietê, com aproximadamente 250 km, e que está totalmente despoluído. Isso é um grande diferencial para a nossa cidade”, destacou Beldi.
O engenheiro Ero Crozera, iniciou o Seminário falando sobre a Legislação pertinente, abordando a Decisão de Diretoria 103/C/E/CETESB e a Lei 13.577 de 2009. “Essa Lei é considerada como uma revolução no gerenciamento de áreas contaminadas e já está sendo apontada como uma das leis mais modernas do mundo”, ressaltou o palestrante.
[caption id="attachment_10937" align="aligncenter" width="416"] Palestrante Ero Crozera.[/caption]
Crozera abordou também questões como conceito, problemas e gestão das áreas contaminadas, bem como as tomadas de decisão de acordo com os resultados levantados durante as avaliações preliminares da área. Segundo ele, a Lei Estadual 13.577 especifica em seu artigo 4º que os instrumentos para a implantação do sistema de proteção da qualidade do solo e para o gerenciamento de áreas contaminadas vão desde o cadastro das referidas áreas, passando por auditorias ambientais, incentivos fiscais, tributários e creditícios, até a educação ambiental, dentre outros. “Esta última , a educação ambiental, é a que eu considero mais importante, pois educação é a mola mestra para qualquer coisa”, afirmou.
No segundo painel, o engenheiro Valter Leite, falou sobre as Técnicas de Amostragem Solo e Sedimentos, assim como sobre o plano e estratégias de amostragem. “A amostragem do solo tem diversas finalidades, pode ser para fins agrícolas, para checar a agressividade do solo, para ensaios e reconhecimento, mas no nosso caso, o objetivo é medir a qualidade do solo e a contaminação”, observou Leite.
[caption id="attachment_10938" align="aligncenter" width="409"] Palestrante Valter Leite.[/caption]
Segundo Leite, o plano de amostragem é a primeira e fundamental etapa do processo, e ele depende de um modelo conceitual bem elaborado. “O plano responde algumas questões básicas como: o que, onde, como e por que analisar aquele solo. Também é importante contar com uma equipe qualificada, e uma boa estratégia da quantidade e distribuição dos pontos”, disse o palestrante, lembrando que no futuro a amostragem de solo será feita por robôs, como o que hoje coleta amostras de solo em Marte.
Já as técnicas de amostragem de água subterrânea foram abordadas pelo engenheiro Paulo Negrão. “Muitas decisões são tomadas com base nos resultados das amostras de água subterrânea. A qualidade do resultado da amostra no laboratório depende do processo de amostragem no campo. A coleta das amostras é o elemento mais vulnerável do programa de amostragem”, concluiu Negrão.
[caption id="attachment_10939" align="aligncenter" width="416"] Paulo Negrão, da Clean, durante sua exposição[/caption]
[caption id="attachment_10940" align="aligncenter" width="416"] Paulo Negrão com os amigos Mauro e Marcos Tanaka Riyis e Rafael Muraro Derrite, da empresa ECD Sondagens[/caption]
Com a preocupação de orientar e esclarecer as empresas associadas sobre o tema, o CIESP Sorocaba, por meio do seu Departamento do Meio Ambiente, promoveu no dia 05/06, data em que se comemora o Dia do Meio Ambiente, o seminário “Amostragem de Solo e Águas Subterrâneas”. O evento, realizado no auditório da entidade, contou com cerca de 60 participantes.
O Diretor Titular do CIESP Sorocaba, Antônio Roberto Beldi, abriu o Seminário ressaltando que a cidade de Sorocaba e a região têm muito a comemorar em termos de meio ambiente. “Sorocaba conta hoje com um Parque tecnológico de terceira geração, um Parque de Biodiversidade, e tudo isso cortado pelo Rio Sorocaba, que é maior afluente do Rio Tietê, com aproximadamente 250 km, e que está totalmente despoluído. Isso é um grande diferencial para a nossa cidade”, destacou Beldi.
O engenheiro Ero Crozera, iniciou o Seminário falando sobre a Legislação pertinente, abordando a Decisão de Diretoria 103/C/E/CETESB e a Lei 13.577 de 2009. “Essa Lei é considerada como uma revolução no gerenciamento de áreas contaminadas e já está sendo apontada como uma das leis mais modernas do mundo”, ressaltou o palestrante.
[caption id="attachment_10937" align="aligncenter" width="416"] Palestrante Ero Crozera.[/caption]
Crozera abordou também questões como conceito, problemas e gestão das áreas contaminadas, bem como as tomadas de decisão de acordo com os resultados levantados durante as avaliações preliminares da área. Segundo ele, a Lei Estadual 13.577 especifica em seu artigo 4º que os instrumentos para a implantação do sistema de proteção da qualidade do solo e para o gerenciamento de áreas contaminadas vão desde o cadastro das referidas áreas, passando por auditorias ambientais, incentivos fiscais, tributários e creditícios, até a educação ambiental, dentre outros. “Esta última , a educação ambiental, é a que eu considero mais importante, pois educação é a mola mestra para qualquer coisa”, afirmou.
No segundo painel, o engenheiro Valter Leite, falou sobre as Técnicas de Amostragem Solo e Sedimentos, assim como sobre o plano e estratégias de amostragem. “A amostragem do solo tem diversas finalidades, pode ser para fins agrícolas, para checar a agressividade do solo, para ensaios e reconhecimento, mas no nosso caso, o objetivo é medir a qualidade do solo e a contaminação”, observou Leite.
[caption id="attachment_10938" align="aligncenter" width="409"] Palestrante Valter Leite.[/caption]
Segundo Leite, o plano de amostragem é a primeira e fundamental etapa do processo, e ele depende de um modelo conceitual bem elaborado. “O plano responde algumas questões básicas como: o que, onde, como e por que analisar aquele solo. Também é importante contar com uma equipe qualificada, e uma boa estratégia da quantidade e distribuição dos pontos”, disse o palestrante, lembrando que no futuro a amostragem de solo será feita por robôs, como o que hoje coleta amostras de solo em Marte.
Já as técnicas de amostragem de água subterrânea foram abordadas pelo engenheiro Paulo Negrão. “Muitas decisões são tomadas com base nos resultados das amostras de água subterrânea. A qualidade do resultado da amostra no laboratório depende do processo de amostragem no campo. A coleta das amostras é o elemento mais vulnerável do programa de amostragem”, concluiu Negrão.
[caption id="attachment_10939" align="aligncenter" width="416"] Paulo Negrão, da Clean, durante sua exposição[/caption]
[caption id="attachment_10940" align="aligncenter" width="416"] Paulo Negrão com os amigos Mauro e Marcos Tanaka Riyis e Rafael Muraro Derrite, da empresa ECD Sondagens[/caption]