Uma área de 170 mil m² dentro do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, está contaminada por pelo menos 69 toneladas de resíduos tóxicos, entre combustível, solvente e metais pesados. Trata-se do terreno onde estavam os aviões-sucata da Vasp, que já estão sendo retirados para abrir espaço para obras de ampliação que desafogariam o aeroporto.
Agora, outra triste notícia: o local só poderá ser usado a partir de 2015, porque a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) lançou um edital e deu 15 meses para uma empresa privada fazer um diagnóstico e "limpar" a área.
A contaminação do local, porém, já foi atestada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), que concluiu que pelo menos 89 mil m² daquela área estão comprometidos ou representam risco potencial de contaminação. O restante do terreno carece de um laudo conclusivo, mas já consta como "área suspeita".
O interesse em usar esse terreno para desafogar o aeroporto é tanto que a Infraero pediu autorização judicial à massa falida da Vasp e vai arcar com os R$ 221 mil da descontaminação - segundo a legislação ambiental, as duas seriam corresponsáveis no processo.
É bom que o impasse seja resolvido rapidamente - além de aliviar a falta de espaço do aeroporto, também teria a área remediada, ou seja, sem contaminação, tanto para a população, quanto para o meio ambiente.
Existem também fortes indícios de que imóveis vizinhos estejam contaminados. Análises mais aprofundadas devem ser feitas no local.
A Clean fornece os equipamentos mais modernos e precisos para detecção e remediação de áreas contaminadas.
(Fonte: O Estado de S. Paulo - Matéria de Nataly Costa com a colaboração de Rodrigo Burgarelli - Foto: Ernesto Rodrigues)