A avaliação do contaminação do lençol freático e do solo na região do bairro Mansões Santo Antonio, em Campinas (SP), começou na segunda-feira (15). O estudo deve ser concluído em 90 dias.
Os problemas foram descobertos em 2001, quando a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) divulgou um laudo que mostrava uma grande quantidade de gases de compostos orgânicos no subsolo do prédio, alguns deles cancerígenos, como o Cloreto de Vinila.
[caption id="attachment_10999" align="aligncenter" width="625"] Bairro Mansões Santo Antônio[/caption]
A área foi usada por uma indústria química antes das obras do condomínio, cujo projeto previa a construção de quatro torres. Em 2002, a obra de um dos prédios chegou a ser embargada por causa da contaminação, mas foi ocupada em seguida. Os moradores de outras duas torres foram impedidos de ocupar os imóveis e o quarto edifício não chegou a ser construído.
Em 2011, a Justiça determinou que a Concima S.A. Construções Civis, responsável pela construção dos prédios, fizesse uma obra que permitiria a retirada dos gases, mas o departamento jurídico da construtora afirmou que todos os recursos possíveis para a solução do problema já estavam esgotados.
Em outubro do mesmo ano, a Prefeitura de Campinas e o Ministério Público (MP) recomendaram que os moradores que deixassem os imóveis, o que não foi aceito pelas pessoas que moram no local. A torre "A" chegou a ser interditada, mas os moradores conseguiram reverter a decisão do MP. Em junho deste ano, um laudo da Cetesb mostrou que não havia risco de explosão imediata.
O estudo deve custar R$ 370 mil e vai ser pago por uma construtora como contrapartida de um empreendimento implantado em Campinas, mas que não tem nenhuma relação com a área.
Fonte: G1.
Os problemas foram descobertos em 2001, quando a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) divulgou um laudo que mostrava uma grande quantidade de gases de compostos orgânicos no subsolo do prédio, alguns deles cancerígenos, como o Cloreto de Vinila.
[caption id="attachment_10999" align="aligncenter" width="625"] Bairro Mansões Santo Antônio[/caption]
A área foi usada por uma indústria química antes das obras do condomínio, cujo projeto previa a construção de quatro torres. Em 2002, a obra de um dos prédios chegou a ser embargada por causa da contaminação, mas foi ocupada em seguida. Os moradores de outras duas torres foram impedidos de ocupar os imóveis e o quarto edifício não chegou a ser construído.
Em 2011, a Justiça determinou que a Concima S.A. Construções Civis, responsável pela construção dos prédios, fizesse uma obra que permitiria a retirada dos gases, mas o departamento jurídico da construtora afirmou que todos os recursos possíveis para a solução do problema já estavam esgotados.
Em outubro do mesmo ano, a Prefeitura de Campinas e o Ministério Público (MP) recomendaram que os moradores que deixassem os imóveis, o que não foi aceito pelas pessoas que moram no local. A torre "A" chegou a ser interditada, mas os moradores conseguiram reverter a decisão do MP. Em junho deste ano, um laudo da Cetesb mostrou que não havia risco de explosão imediata.
O estudo deve custar R$ 370 mil e vai ser pago por uma construtora como contrapartida de um empreendimento implantado em Campinas, mas que não tem nenhuma relação com a área.
Fonte: G1.